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Mostrando postagens de março, 2011

PALMEIRAS REAIS -UM PROBLEMA NA USP

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Oi Cristina Moreno de Castro. Usei alguns dados do seu belo artigo  sobre as palmeiras da USP para compor o texto para  o meu blog. Posso?  Quando o campus Butantã  da Cidade Universitária foi projetado,  uma reserva de Mata Atlantica   constituida de  flora nativa com  cedros, aroeiras, paineiras, palmitos jussaras e  pimenteiras,  foi identificada  e protegida.  Os primeiros edificios erguidos  no campus -  Edificios  Ernste Marcus (Zoologia e Fisiologia)  e   André Dreyfus (Biologia)  mudaram da Glette para lá a partir de 1958 e mantiveram e respeitaram essa reserva. . Hoje, 60 anos depois  a reserva está morrendo atacada por uma  invasão de Palmeiras Reais, que alguém trouxe da Austrália. ´Ninguém percebe,  e não se dão conta do problema, chamando a  atenção só o belo verde que as Palmeiras reais  promovem. Mas já se sabia disso há 20 anos.  Nada menos do que 3.000 palmeiras adultas  são as invasoras e as mudas são incontáveis.  A reprodução  da Palmeira Real  é botanicamente c

RESPOSTA AO DESAFIO A- 2011

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Aos vinte e nove dias do mês de novembro de 1952, numa das cerimônias mais concorrida do Rio de Janeiro, celebrou-se o casamento da índia Diacuí, com o Sr. Ayres da Cunha , funcionário da Fundação Brasil Central, lotado na Base de  Aragarças . Às 16h20 teve início a cerimônia religiosa, com a chegada da noiva – Diacuí –apoiada ao braço do seu padrinho o Jornalista Assis Chateaubriand. O primeiro casamento de um branco com uma índia ocorrido no Brasil, foi na época bastante questionado. Havia realmente um forte sentimento de amor do Sertanista pela índia Diacuí ou a pretensão de se tornar um dos herdeiros dos Kalapalos, proprietários de centenas de alqueires de terra no Alto Xingu? Era o que especulava a imprensa.   Houve dificuldades burocráticas, pois a maioria se indagava se era correto a um civilizado desposar uma “selvagem”, no regime em que o Código Civil mantém nossos silvícolas.                                    Diacuí e Ayres da Cunha voltaram para a tribo dispostos a viver

UMA SEMANA ESPECIAL - DE MUITO PRAZER

Foi a semana de 13 a 20 de março. Coincidência de acontecimentos, todos eles positivos.  Ou pelo menos eu procuro  o “positivo” Venho vindo muito cumprimentada por conta da minha imagem no catálogo dos cursos da USP para a Terceira idade e isso me criou uma responsabilidade; motivar professores a oferecer mais cursos e motivar  idoso a frequentar esses cursos. Acho que tenho me saido bem. Falo com muita gente. Muita mesmo. Isso já vem há um mês mas ainda se arrastou por essa semana especial. No domingo 13, meus lindos netos gêmeos,  Bruno e Tiago passaram a tarde comigo. Não é muito frequente porque, ambos já com 25 anos tem sua vidas próprias. Já sou privilegiada – netos gêmeos. Na segunda, 14, fui à USP mais cedo porque haveria concerto da Orquestra Sinfônica da USP.Gosto do ambiente, da maestrina e nesta segunda o programa parecia feito para mim. Embora a metade do programa completo (é hora do almoço, o tempo é pouco para os alunos)  ouvi a Sinfonia nº 5 de Tchaikovsky. E o Anda

Algumas considerações sobre EL SUEÑO DEL CELTA de Mario Vargas Lhosa

Não sou acadêmica, critica literária,  ou uma profa.como Cremilda Medina  que é capaz de uma análise profunda. Sou  uma leitora comum. Uma   das minhas vertentes culturais é sem dúvida a leitura. Não leio tanto quanto gostaria. Não há tempo material para isso, embora aproveite os tempos de deslocamento em ônibus e metrô e tempos de espera.  Meu dia de 24 horas é cheio de afaseres porque mesmo aquelas horas destinadaas ao sono  - pelo menos seis horas - são usadas para o rearranjo dos neurônios, quando se resolvem  problemas ou a criação acontece  a partir de flashs. Nas outras 18 horas  roubo não poucas dos afazeres domésticos para cuidar das minhas outras vertentes culturais além da leitura. Trabalho ainda com Memórias resgatadas  e isso me exige pesquisas de atualização..  Não prescindo das minhas músicas e um concerto exige tempo de deslocamento, de  participação  e de posterior assimilação. Isso quando não  pesquiso sobre a obra e o compositor. Sempre tenho que fazer uma triagem p

AYRTON E SUA GAITA

Continuo tendo meus flashs de memória. Todo mundo tem, só que não presta atenção nem dá continuidade. Muita gente conhece o famoso flash de memória de Proust  que, ao mergulhar a não menos famosa “madeleine” no chá que tomava na casa de sua tia, teve assunto para escrever os vários volumes de “Em busca do Tempo Perdido” onde relata toda sua vida. Eu prefiro usar o flash “tupiniquim” de Carlos Heitor Cony em que o que detona a memória do pai é  a letra de um embrulho, o nó e até o cheiro. Feito esse preâmbulo vamos ao meu flash, ao meu resgate de memória. Um desenho  apresentado em um teste  de psicologia  - uma gaita – detonou a memória de um tempo e histórias de familia. Ayrton, meu marido durante 46 anos,  veio de uma familia de músicos inatos, com “ouvido absoluto”. Tocavam vários instrumentos de “ouvido” e em uma cidade de interior de poucos recursoso musicais tiveram até uma orquestra sinfônca de amadores pelos idos da década de 40. O pai tocava flauta, o irmão, violino, a irmã

DESAFIO A -2011

Use a memória ou pesquise. De uma semana ou 15 dias dou a resposta detalhada. O QUE ACONTECEU NO BRASIL NO DIA 29 DE NOVEMBRO DE 1952

MULHER

A migos Como toda mãe coruja aproveito para postar um texto de minha filha Jurema para MULHER. Ela mora na Itália e essa é uma maneira de me aproximar mais dela.  Somos mulheres Tenho mais do dobro da idade das jovens e menos da metade da idade das anciãs. Ou seja, estou chegando aos 50... Não posso dizer das emoções e sentimentos dos homens, pois apenas os conheço. Posso dizer das mulheres, já que faço parte desse universo. Somos frágeis como os cristais e duras como os diamantes. Impulsivas, estéricas, neuróticas, inseguras, autoritárias, intrometidas, perfeitas e insuportáveis. Grandes empreendedoras e insignificantes donas de casa. Brigamos com nossas mães à procura de nossos espaços e sufocamos nossos filhos ocupando seus espaços. Temos que crescer, aceitar e compreender. Enfrentar menstruações, cólicas, TPMs, gozações, menopausa, gorduras acumuladas, peitos caídos e cobranças sociais. Mas somos mulheres... Cuidar de nossos pais, conquistar nossos companheiros, edu

E-MAILS NOS COMENTÁRIOS

AMIGOS SEGUIDORES POR FAVOR, QUANDO POSTAREM COMENTÁRIOS SOBRE ALGUM TEXTO, MANDEM UM ENDEREÇO ELETRÔNICO (E-MAIL). MUITAS VEZES GOSTARIA DE RETORNAR E NÃO TENHO COMO.  PORQUE O ANONIMATO?