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Mostrando postagens de 2011

Meu Dezembro Musical

02 - Auditório Camargo Guarnieri – OSUSP-Programa  parcial do que seria apresentado no dia 4 na Sala são Paulo. Não constando do programa impresso Abertura Ruslan e Ludmila-de Glinka. Ao invéz de Rachmaninoff, Concerto nº 3 de Beethoven. Pianista com Luiz de Moura Castro comum aspecto “esquisito”. Mas,conseguiu tocar. Até apresentou uma suite de valsas de Chopin como  bis.. Só isso. O que tinha coro foi deixado para o domingo. 04 –Sala São Paulo- Programação completa com alterações. Abertura de Glinka, e o Concerto nº 3 de Beethoven em lugar de Rachmaninoff. Depois, Magnificat-Aleluia de Villa-Lobos com coro e orquestra. Ultimo número o TeDeum  de Antonin Dvorak com orquestra, coro e solistas (soprano e baixo). No ambiente Sala São Paulo, a acustica impecável dá um outro sentido às  peças. Coro é sempre bem-vindo e o coro da OSESP é perfeito.. A maestrina como sempre, uma figura.  Loira, alta, toda turqueza na roupa, continua apresentando o efeito  “movimento em negro” quando a somp

CAETANO

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CAETANO Este é Caetano . O   motorista nota 10 da linha 7281 – Lapa - Praça Ramos de  Azevedo. Há outros igualmente bons, mas este eu conheço mais.  É um motorista que está sempre sorrindo, cumprimenta os passageiros e nem sempre é cumprimentado.  . Conversa sempre com quem é usuário assíduo e sempre tem um caso a contar. Tem o cuidado de parar o ônibus bem perto da calçada para que os idosos possam descer com segurança e com conforto maior. A linha 7281  é uma linha que eu classifico de “Familiar”. Sou usuária há anos e viajo nos dois trechos. No primeiro trecho, entre o ponto inicial que é na rua Joaquim Machado   e o primeiro ponto da rua Cerro Corá, saindo da rua Tonelero, os passageiros são em geral gente do bairro da Vila Ipojuca, idosos que estiveram no mercado e que fazem compras aos poucos ou  porque não aguentam muito peso  ou porque gostam de ter o que fazer todo dia. Vão descendo  ao longo da rua Tonelero e em geral se conhecem, se tratam pelos nomes.  Já na Cerro Corá

UM DOMINGO DE DEZEMBRO

Assim como a Avenida Paulist representa uma São Paulo dinâmica, o Theatro Mvnicipal é um ícone da cidade de tradição e cultura. Não se comparam. São coisas diferentes. Assim como gosto   da Avenida, gosto do Theatro. Há mais de 30 anos subindo   suas escadarias me identifico com ele. Me lembro da primeira vez que adentrei em seu espaço: tinha 18 anos, nada entendia de teatro e quase nada de música mas fui ver Vestido de Noiva de Nelson Rodrigues. Voltei a frequenta-lo com mais assiduidade no  final da década de 70. Toda semana eu e Ayrton íamos  ouvir música às sextas feiras. (nas segunda  íamos ao Cultura Artística). Foi lá que  conhecemos e cultivamos o grande Eleazar de Carvalho, foi lá que ouvimos Jean Pierre Rampal e sua flauta de ouro, foi lá que  ouvimos o trompete de Maurice Andrés, e muitas e muitas vezes Nelson Freire e outros solistas que acomanhamos através dos  tempos e vimos embranquecer os cabelos. Neste ano de 2011 estive no Theatro Mvnicipal o quanto pude depois da

MINHA MENSAGEM DE FESTAS

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Amigos Minha mensagem de festas deste ano é um retalhinho da minha história de vida e pode servir de motivação para que vocês  escrevam as suas  histórias.     Vai sob forma de texto e fotos complementares. Um 2012 de sucesso. Neuza Formatura Neuza em 1952 1952--pai e mãe da Neuza-Neuza e Ayrton namorados Casamento  Neuza - Ayrton - 1953  Os três-Eudóxia (mãe da Neuza) - Neuza e Ayrton                                                                                            2000 - Eudóxia   e Neuza                                                   2006 - Neuza Sozinha                                          Neuza rodeada de carinho pelos seus quatro amores                                          os netos  Victor  - André - Tiago e Bruno

Meu Novembro Musical

Sigo prestando contas a mim mesma sobre a a minha música em Novembro. Começo bem o mês, com dois eventos em um dia só. 06 – 11h Theatro Mvnicipal – Orquestra Experimental de repertório.com uma maestrina da qual nunca tinha ouvido falar: Mônica Giardini.  Não foi muito brilhante. Mas, brilhante mesmo foi o pianista Eduardo Monteiro que já conheço bem, com um Brahm em concerto nº 1.  A segunda parte foi a Sinfonia Fantástica de Berlioz. Ainda não consegui  assimilar bem Berlioz e dessa sinfonia gosto de  trechos, Não de tudo, embora a orquestração seja excelente. Encontrei a amiga Tsu. Recebi de cortesia um ingresso para o programa da tarde, no mesmo Mvnicipal. 06 – 17h  - Só dei uma chegada em casa e voltei de novo ao Theatro. O evento era de elite dado os preços (platéia  R$350,00) “COMEDIA INFERNAL – confissões de um serial killer” com o titulo em inglês uma vez que era falado em inglês, com tradução. A descriçao  que está toda no programa comprado (R$ 20,00).É um misto de teatro

SÃO PAULO TEM MAIS CULTURA

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A CASA DA IMAGEM A cidade  ficou culturalmente mais rica a partir deste dia 19 de novembro de 2011. Foi inaugurada a CASA DA IMAGEM.  “Para celebrar sua inauguração, foram escolhidas as fotografias de Guilherme Gaensly, o profissional que melhor soube observar e sintetizar na imagem da cidade, a radical transformação urbana ocorrida nos primeiros anos do século XX” (...) “A CASA DA IMAGEM é o espaço ideal para  se conhecer e analisar a evolução  sociocultural urbana e arquitetônica de São Paulo. E o documento fotográfico é a materialidade de uma memória que deve ser  difundida com a finalidade de agregar novos valores e criar novos vínculos com a história da cidade”. Palavras de Rubens Fernandes Junior o curador,  no folder distribuido. A CASA DA IMAGEM  fica na rua Roberto Simonsen 136-B ao lado do Páteo do Colégio e próxima ao  Metrô Sé.  Mais informações – www.casadaimagem.sp.gov.br   contato.casai@prefeitura.sp.gov.br CASA DA IMAGEM   A CASA DA IMAGEM faz parte do MUSEU DA CIDAD

UMA ARQUEOLOGIA DA MEMÓRIA SOCIAL- José de Souza Martins - comentários sobre o livro

UMA  ARQUEOLOGIA DA MEMÓRIA SOCIAL- Autobiografia de um Moleque de Fábrica                                           José de Souza Martins – Um comentário Depois de lido um livro, me cobro um comentario imediato. Neste livro não foi assim.Foi preciso um tempo de digestão e de assimilação para  que o comentário saisse à minha moda. Não sou critica literária, não fiz curso de Letras e nem tenho a necessária formação para captar  as entrelinhas de um texto. Minha área é outra. Fiz Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, mas na porção Ciências. Não tenho perfil  acadêmico e por isso não vou a fundo nas questões. Mas, sou uma leitora assidua e aprendi sozinha a separar o joio do trigo e mais ainda, um trigo de melhor qualidade do que  outros. Tenho esse direito.  Até os 18 anos, em minha casa  só havia dois livros: Geografia Geral e Gramática Expositiva. Na Universidade só lia livros específicos para  o curso. Só depois dos 30, já casada e com dois filhos, os livros entraram na nossa vi

MINHA MÚSICA EM OUTUBRO

01 - Começo bem. Sala Cultura Inglesa do CBB. Òpera comentada (em DVD) AIDA . Sendo de Verdi não há o que comentar mais. Continuam os coros grandiosos  e os balês  como parte importante. Sendo  com orquestra e coro do Teatro Alla Scala de Milão, a regência de Riccardo  Chailly e direção cênica de Franco Zeffirelli, o espetáculo só poderia ser muito, muito especial. E foi realmente. Embora com cenários “faraônicos’ (justificados), muito dourado, muitas figuras mitológicas exageradamente grandes,  me agradou. Do coro, frequentemente solicitado na ópera, nem preciso falar mais. Do Balê de Wladimir Vassiliev (importante para mim e uma história que talvez eu conte um dia)  ficou uma visão de perfeição acima de tudo. Gostei mais de Amnieris do que da própria Aida. Radamés,  com Roberto Alagna me surpeendeu. O tenor tem uma biografia bastante agitada como encontrei no Google: ROBERTO ALAGNA  nasceu na França,  em 1963 de pais  siciliano (italianos) imigrantes.   Como um adolescente, o jove