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Mostrando postagens de outubro, 2008
São Paulo Anos 30 Copiado (na integra) de um artigo da Rotogravura do Estado de São Paulo em meados dos anos 30 (grafia da época) A Dactilographa - Figura do século O famoso Keyserling que como tantas outras notabilidades mundiaes, fez tambem sua pequena “tourné” pela América do Sul diz, num dos seus mais suggestivos estudos, que cada civilização e cada época tem tido o seu typo especialmente representativo. Nos tempos da Grécia heróica, esse typo foi o bardo, cantador de mythos e epopéas. Na Roma dominadora foi o César triumphante e dictador. Na Edade Média, o cavalleiro andante; na Renascença o artista;no século XVIII o pregador de doutrinas sociaes;no século XIX o burguês ennobrecido pelo comércio e pela indústria. Nos nossos tempos, diz elle, é o conductor de machinas, sejam ellas a locomotiva, o avião ou o automóvel, O automóvel principalmente, que é a Machina que todos conhecem, sentem, querem e admiram, encerrando-se nella todo o significa

LARGO E PRAÇA DA SÉ EM FOTOS

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LARGO DA SÉ EM 1880 - á direita matriz da Sé. Em frente Igreja São Pedro dos Clérigos PRAÇA DA SÉ EM 1930 - fAMOSO RELÓGIO, PALACETE SANTA HELENA, BONDES PRAÇA DA SÉ EM 1954 - CATEDRAL INACABADA, ABRIGOS DE ONIBUS, SEM VERDE PRAÇA DA SÉ EM 2004 - FOTO TIRADA DE BALÃO. FUSÃO DAS PRAÇAS DA SÉ E CLÓVIS BEVILACQUA - MARCO ZERO. À DIREITA CATEDRAL E À ESQUERDA PALACIO DA JUSTIÇA

SÉ - de LARGO à PRAÇA

Em 2005 quando voltei à USP, um dos primeiros cursos que fiz foi no IEB sobre gêneros literários. E, como tarefa me foi pedido uma cronica da cidade. Não sei bem se fiz o que a profa. pediu, mas foi a primeira vez que escrevi com umpouco de método e seguindo normas. E o saiu foi isso. Sé - De Largo a Praça Praça da Sé em 2005, cinco horas da tarde - ainda não é horário de pico e na onda humana ainda há claros que permitem observações. Das escadas do metrô chegam e partem multidões. Seres brotam e são engolidos a cada instante. É um parto contínuo de gente, que dentro dos vagões viviam numa intimidade, uma homogeneidade de comportamento, mas ao sair para a superfície retomam suas personalidades, suas identidades. E particularmente na Sé, essa diversidade é a tônica. É a Praça da Sé do formigueiro humano, dos camelôs que sempre vão e voltam e ocupa

SIBIPIRUNAS E TIPUANAS

Em fins de 1999 um viajante que andava pelo Brasil, para conhecer o verdadeiro Brasil, o Brasil Natureza, o Brasil Gente, foi encontrando pelo caminho sibipirunas e sibipirunas que o acompanhavam sempre. Se já era uma árvore importante em sua vida, mais ainda ela ficou e ele quis conhece-la melhor. As pesquisas o levaram a saber sobre sua identidade. Originária do Brasil, especificamente da Mata Atlântica, a SIBIPIRUNA é uma espécie da Família das Leguminosas - Caesalpina pluviosa - e atinge altura máxima em torno de 18 metros. Esta espécie de árvore, que costuma viver por mais de um século, é muito confundida com o pau-brasil e o pau-ferro, pela semelhança da folhagem. É encontrada desde os estados do Paraná, São Paulo, Centro Oeste e até próximo da Floresta Amazônica, por todo o cerrado A SUBUPIRUNA perde parcialmente suas folhas no inverno e a floração ocorre de setembro a novembro, com as flores amarelas dispostas em cachos cônicos e eretos. A polinização é feita por abelh

FOTOS DE TIPUANAS

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FOTOS DE SIBIPIRUNAS

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FALANDO DE LIVROS...DE NOVO

De repente me dou conta de que não tenho lido muito ultimamente. Aí fui fazer um balanço. Livros mesmo não li quase, mas leio muito jornal, revistas boas e especializadas, textos de uns e outros, resultados de pesquisas e faço muita pesquisa para minhas atividades como aluna ou como ministrante de oficinas. Então, concluo que tenho lido sim, embora minha leitura seja mais dirigida para o trabalho. Como o tema do meu trabalho atual é sobre a Memória do Centro de São Paulo, li muito à respeito. Gosto de divulgar informações e hoje vou falar de um autor e de três livros maravilhosos para quem gosta da cidade e quer conhecer um pouco mais do que ela foi. O autor: Jorge Americano Jorge Americano nasceu em São Paulo, no dia 25 de agosto de 1891e faleceu no dia 6 de fevereiro de 1969, aos 78 anos de idade. Viveu no tempo de que ele fala. Em 1908, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, vindo a bacharelar-se em 1912, com 21 anos de idade. Em 1921, começou a trabalhar como p

A HISTÓRIA DA ARANHINHA "TETÉIA "

Foi por volta de 1990 que aconteceu. Já tínhamos a casa pré-fabricada na parte de cima do sítio de São Roque. Era toda rodeada de uma varanda com balaustrada de madeira. No ângulo formado pelo suporte do telhado e a viga de sustentação desse telhado, morava uma aranhinha, pequena, modesta, com uns dois centímetros de tamanho. Não era de patas finas como algumas parentas suas. As oito patas eram mais ou menos robustas em relação ao seu tamanho. Tomamos conhecimento dela por acaso e a adotamos, dando-lhe até um nome: “Tetéia”. E “Tetéia” foi uma companheira durante meses. Sempre que estávamos na casa, íamos fazer-lhe uma visita e observar seu trabalho de artista. Os meninos eram pequenos (o maior, André, tinha seis anos) e ainda eram “nossos”. Nos acompanhavam sempre, ouviam o que dizíamos e até explicávamos. E também adotaram a “Tetéia”. Tantos anos depois, não devem se lembrar mais dela, mas uma lembrancinha deve ter ficado escondidinha em algum neurônio da memória, e uma ativação

UM POEMA

Poeta realmene não sou. Gosto mais de prosa. Mas como não jogo fora nada que seja resultado de minhas emoções, aqui vai uma"perola" do meu acervo . Felicidade A Felicidade tem momentos: - O primeiro encontro - O primeiro amor - O primeiro beijo - A primeira vez em que se “fez amor” - O primeiro filho... e o segundo - O primeiro carro - A primeira casa -O primeiro neto...e o segundo ...e o terceiro...e o quarto É sentida em momentos - de encontros - de fusões totais - de realizações - de “colheitas” - de reconhecimentos - de vitórias - de afeições projetadas - de incentivos - de recuperações E acaba sendo Felicidade o poder estar junto do alguém querido no último instante desse alguém. Junho 2001

COMO FOI BOM

Pegando no gancho do "cobertor de orelha", novas lembranças, novas emoções emergem e republico, para quem não leu: Como Foi bom Amar sempre e sempre. - no dia a dia de trabalho em que mãos apenas se tocam, mas o calor humano se transmitia. - no roçar dos lábios do “até logo” da pressa. - no “namoro” de amantes em que, mãos entrelaçadas, olhos nos olhos vivemos o prazer da “espera”... - no contato pele a pele das caricias mais intimas num preparo para a posse efetiva. Calor de vida, calor de paixão, mistura de sons, cheiros e gostos passando de um para outro. - na apenas proximidade do “depois” saciados de amor e da posse, no aconchego do abraço relaxado do sono.

A MIDIA E EU

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De vez em quando a midia se lembra de mim. Como sou paciente, respondo tudo o que eles perguntam e ainda poso para umas 50 fotos, usam e abusam. E isso me garantiu uma página da revista Agora deste ultimo domingo.

OUTROS TEMPOS

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No comecinho dos anos 50 era uso corrente entre as moças, quando o namoro estava mais ou menos resolvido, ela tirar uma foto caprichada para oferecer ao namorado. Às vezes só podia (ou devia) fazer isso só no noivado. Eu não fugi à regra. Apaixonada, queria que Ayrton se lembrasse de mim a cada momento (fantasias ) e tirei uma bela foto em um fotografo conhecido, Tucci, na rua da Gloria. E dei a ele com dedicatória que recupero agora: "ao Ayrton com todo meu coração e amor da Neuza."12 de agosto de 1952 Ficou durante muito tempo na escrivaninha do consultório e só foi substituido pela foto dos filhos. Até que eu era "bonitinha" com a ajuda do retoque do fotógrafo. Também eu tinha 22 anos!!!!!!

SAUDADES DO MEU "COBERTOR DE ORELHA"

Esta noite quase morri de frio. Acho que não era tanto a temperatura externa como algo metabólico. Consegui me enrolar no acolchoado e me senti como um bicho da seda - com quem trabalhei muito - quando a larva madura se envolvia em fios saindo do seu proprio corpo e tecia o casulo, aguardando o tempo das mudanças e de romper a parede de seda e ser projetada para o espaço. A sensação é de que eu estou aguardando o completar do meu tempo, que não deve ser muito longo. Mas, filosofias de fundo de quintal à parte, me deu uma grande saudades do meu "cobertor de orelha" que também nas noites de frio me envolvia toda e fazia a minha temperatura subir em minutos. Se ainda tiver o seu, cuide bem dele porque, entre "outras coisas" mais importantes ele ainda é precioso como aquecedor vivo.

NOTICIA

As duas figuras que estavam esperando texto estão de"quarentena".Quando sairem da "UTI" voltam a fazer parte do BLOG.

VOCÊ SABIA QUE...

Em 1907 a grafia oficial da palavra Brasil era com S. Assim está na cunhagem das moedas de 500 réis desse ano. Trazem numa face a cabeça da República (uma mulher de barrete frígio, olhando para a esquerda)e, na circunferência está escrito: Estados Unidos do Brasil,1907.Do outro lado está escrito 500 réis e, em torno Ordem e Progresso,V gramas. Em 1913 escrevia-se oficialmente com Z.A moeda de 500 réis, dêsse ano, traz numa face a cabeça da República olhando para a direita, em trono Estados Unidos do Brazil, com Z e a data 1913. Na outra face vemos as armas da República, o valor 500 réis e Ordem e Progresso. Em 1922 Brasil escrevia-se de novo com S. Nesse ano a moeda de 500 réis traz numa face a efígie de Pedro I semi-coberta pela de Epitácio Pessoa e dizeres lembrando a Independência e o seu primeiro centenário, tendo embaixo Brasil com S. Na outra face está escrito 500 réis,rememora-se com dizeres a Independência e o seu primeiro centenário, e há no centro um cruzamento de três hastes

MUSICA EM SETEMBRO

Setembro começou morno em termos musicais. Ou fui eu que estive ligada em outras coisas? O certo é que só começou para mim no dia 14 com uma apresentação no mínimo interessante. O Teatro Municipal apresentou a Orquestra Experimental de Repertório de Jamil Maluf com um programa duplo diferente. Na primeira parte o sempre querido Gershwin e seu Americano em Paris e na segunda parte um concerto sui generis em que à Orquestra se juntou banda de rock para apresentar A Saga de Clara Crocodilo escrita para a então Orquestra Jovem Municipal em 1983, por Arrigo Barnabé. 25 anos depois essa nova apresentação foi um sucesso e foi bisada quase na integra. Para quem não sabe ou não se lembra, minhas pesquisas me informam que: Arrigo Barnabé nasceu em Londrina, PR, em 14 de Setembro de 1951. Em São Paulo, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (1971 a 1973) e a Escola de Comunicações e Artes (1974 a 1979), onde fez o curso de composição, no Departamento de Musica. Ainda na década de 1970, p